terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

LAGOS ORNAMENTAIS - Espelhos de Cascaes


(TEXTO PRODUZIDO ABAIXO É DE RESPONSABILIDADE DA EMPRESA "ESPELHOS DE CASCAES")


Da paixão pelos peixes ornamentais nasceu uma empresa de lagos ornamentais, a Espelhos de Cascaes. E inevitavelmente, o encanto pelo local onde são feitos os lagos, os jardins. Assim o paisagismo como um todo, se faz importante no meu trabalho, pois de nada adianta um belo lago num local que não seja agradável parar e contemplar sua beleza e a tranquilidade que o som das águas e o movimento dos peixes proporcionam.

Há um pensamento muito comum, porém errôneo, de que para se fazer um lago, basta escavar um buraco, colocar água, peixes e pronto. Mas um lago ornamental necessita de um “coração”, que é o sistema de filtragem, composto por bomba d'água, filtro biológico e esterilizador UV. Este "coração" garantirá água cristalina e também a saúde dos peixes. O esterilizador UV além de acabar com possíveis patógenos em suspensão na água, elimina também as temidas microalgas, responsáveis pela "água verde". O filtro biológico possui material cerâmico poroso em seu interior, propício para colonização por bactérias aeróbias, que realizam o ciclo do nitrogênio, transformando a amônia (composto tóxico para os peixes) em nitrito, um composto menos tóxico, e enfim em nitrato, garantindo o equilíbrio do lago.

É aconselhável também o uso de uma segunda bomba d'água, para circulação da água. Esta pode ser utilizada numa cascata ou como um pequeno chafariz ou fonte.

Fernanda Lami
www.espelhosdecascaes.com.br

E-mail: fernanda@espelhosdecascaes.com.br
Telefone: 48 - 9977.5073

MOVELSUL BRASIL 2012

MUSEU VICTOR MEIRELLES - Numa casca de noz

Numa Casca de Noz
“A Cada Peça um Universo” expõe a diversidade
do acervo do Museu Victor Meirelles
Florianópolis/SC
O que podem ter em comum uma exposição de arte e um livro sobre astrofísica e cosmologia? A pergunta, que aparentemente busca afinidades, aponta na verdade para possíveis e naturais disparidades, já que os campos artístico e científico, na maioria das vezes só se revelam nas frases dos poetas ou nos limites da filosofia.
Pois são estas – e outras – provocações, envolvendo o universo e tudo o que cabe dentro dele, que estão na exposição “A Cada Peça um Universo: a construção de uma coleção de arte”, que o Museu Victor Meirelles abre nesta quarta-feira, dia 1º de março, às 19 horas. Às 18h, ao invés do tradicional Encontro com o Artista, será realizada uma conversa com membros da equipe do Museu que realizaram a curadoria: Anderson Loureiro (assessor de Comunicação), Fernando Boppré (Programa de Ação Educativa e Exposições) Rafael Muniz de Moura (museólogo) e Simone Rolim de Moura (Programa de Ação Educativa).
Assim como no livro do físico inglês Stephen Hawking, O Universo Numa Casca de Noz, aqui o cosmos também tem a sua amplitude e grandiosidade e os eventos universais são também eventos pessoais, individuais, quem sabe até caberiam no universo que há numa casca de noz. Ambos, livro e exposição, tentam demonstrar os vários mundos que existem, simultâneos ou não, em cada peça cósmica-artística. No caso da exposição, a referência às peças está justamente na representação de cada uma delas dentro do acervo do Museu, pois que são exatamente as obras que falarão deste acervo, o que ele é e ao que ele se propõe.
“A Cada Peça um Universo” é composta de obras de arte da Coleção XX/XXI, muitas delas doadas ao Museu ao longo dos anos, em sua maioria pelos próprios artistas, ao final de suas exposições. Algumas são, inclusive, objeto de pesquisas acadêmicas e, eventualmente, participam de exposições em outros museus, quando solicitadas.
A ideia da exposição ”A Cada Peça um Universo” surgiu em função do momento pelo qual o Museu Victor Meirelles está passando, de reformulação do Plano Museológico, documento que funciona como uma espécie de estatuto de um museu ou seu plano diretor. Outro instrumento em elaboração faz referência à Política de Acervos do Museu Victor Meirelles, que visa apontar as diretrizes para a aquisição e o descarte de obras, se necessário, nos próximos anos. Com o desenvolvimento destes e outros trabalhos conjuntos surgiu a ideia de mostrar o conteúdo, diria universo, deste acervo não tão bem conhecido do público como deveria. Daí em diante toda a equipe do museu se reuniu para analisar e escolher as obras que iriam fazer parte da exposição. O resultado será mostrado através de quatro módulos ou núcleos expositivos, distribuídos na Sala de Exposições Temporárias.
 
VISITE O BLOG DO MUSEU E SAIBA DETALHES:
http://museuvictormeirelles.blogspot.com. O visitante será levado a exercitar o pensamento histórico através de paisagens e também será convidado a produzir suas próprias imagens e apresentá-las na exposição. Imagens que tenham alguma relação de afeto com o seu autor, que registram o passado da Nossa Senhora do Desterro ou de Florianópolis, fotografias antigas de família, que possibilitem notar a cidade, a paisagem por detrás das pessoas, todas serão bem-vindas e estarão expostas em um monitor, neste núcleo.